sábado, 24 de dezembro de 2011

que presente?

Me perguntaram qual presente eu pedi para o Papai Noel.
Sem pensar, respondi nenhum.
Em seguida, refletindo sobre a resposta, expliquei que em 2011 foram tantos os presentes, a ajuda, o socorro que não havia nada a solicitar ao bom velhinho. Não para mim.
Qualquer coisa que me vinha a cabeça, não era imprescindível. Seria bom, mas não essencial. E já que os economistas tem aconselhado a não fazer dívidas e eu acho que já estou devendo a Deus e, portanto ao Papai Noel, melhor calar.
Tenho pedido por minha família.
Minhas irmãs que vão para suas novas casas, a sobrinha que também vai mudar, o filho mais velho em época de vestibular, o mais novo na pré adolescencia.
Pelos amigos, que deram demostrações gigantescas de companheirismo, afeição, sinceridade.
Bom, verdade verdadeira posso pedir sim, uma coisa: paz. Essa mesma que estou sentindo agora. Essa sensação de realização, tranquilidade, sossego.
Então, refaço minha resposta.
Peço ao Papai Noel que nos traga paz. É mais do que o suficiente.
Feliz Natal

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

QUERO SER UM TELEVISOR

A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação e que
nela escrevessem o que eles gostariam que Deus fizesse por eles. À noite,
corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada.

O marido acaba de entrar, a vê chorando e diz:

- O que aconteceu?

Ela responde:

- Leia.

Era a redação de um menino.

"Senhor, esta noite eu lhe peço algo especial: me transforme em um
televisor.

Quero ocupar o seu lugar. Viver como vive a TV de minha casa. Ter um
lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor... Ser levado a
sério quando falo... Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem
interrupções nem questionamentos.

Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não
funciona.

E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja
cansado. E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida,
em vez de me ignorar. E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo.

Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando,
para passar alguns momentos comigo. E, por fim, que eu possa divertir a
todos.

Senhor, não lhe peço muito... Só quero viver o que vive qualquer
televisor!"

Naquele momento, o marido de Ana Maria, chocado, comenta:

- Meu Deus, coitado desse menino! Nossa, que coisa, esses pais...

E ela, em lágrimas, lhe responde:
- Essa redação... é do nosso filho.



Não sei quem é o autor!

domingo, 11 de dezembro de 2011

É realmente uma vergonha

Primeiro foi o meu filho mais novo. Quebrou o pulso em dois lugares ao cair do beliche, à 1h30. Na Sta. Casa, sem ortopedista, o clínico geral deu remédio contra a dor e mandou para casa. "Volte as7h quando o ortopedista chega para analisar uma radiografia e decidir se opera ou só engessa"!!!
Depois foi o vez do filho mais velho. Inflamou o joelho num queda, num sábado 22h30. Esperamos o ortopedista até as 7h!!!
Hoje, foi a vez da irmã.
Joelho torcido, a médica do Hospital Escola informou que alí não há ortopedista. 
Na UNIMED também não!
Nem na Santa Casa.
Em casa, ela fez compressa com gelo e chorou de dor à tarde e à noite.
Quem entre os administradores da saúde PÚBLICA E PARTICULAR vai ter saco roxo o suficiente para OBRIGAR esse super médicos ortopedistas a cumprirem seus PLANTÕES DENTRO da unidades de saúde?????
É uma PALHAÇADA!
No SUS eles recebem para só aparecer no trabalho em caso de fratura exposta e risco de morte. E no particular, que NÓS PAGAMOS CARO, simplesmente não existe o serviço!
Quando isso vai acabar?
Quando TODOS os envolvidos vão agir com responsabilidade?
ESPERAR com dor uma noite inteira é tortura!
O que esses PLANTONISTAS fazem quando recebem prá ficar em casa? No final de semana que é justamente quando mais acontecem acidentes.
Queria ver a reação deles chegando na Sta. Casa e tendo que esperar ATÉ AS 7H pelo colega plantonista enquanto o filho chora de dor!!!
Vamos criar vergonha na cara, pelo amor de Deus!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Deletando a escola

JOSÉ DE SOUZA MARTINS, SOCIÓLOGO, PROFESSOR EMÉRITO DA USP, É AUTOR DE A POLÍTICA DO BRASIL LÚMPEN, MÍSTICO (CONTEXTO 2011) - publicado em  estadão.com.br
É um enorme equívoco atribuir, na disciplina de português, a uma menina de 12 anos a tarefa "escolar" de entrar em sites de relacionamento, com pseudônimo, para atrair um pedófilo e com ele entabular conversação, ainda que sob supervisão dos pais. Essa desorientação pedagógica só não foi adiante porque encontrou uma barreira na própria criança e em sua mãe, que foram pedir explicações à diretora da escola. O caso torna-se, em si mesmo, menos grave do que parece porque foi sugerida pela professora, por escrito, a supervisão dos pais. Eles poderiam decidir, portanto, contra a proposta, como decidiram. A proposta continha essa cautela, sabendo a professora que entrava em terreno de risco e dúvida. Mas o alarma pôs em ação a rede de vigilância que nos cerca a todos, cada vez mais, e funciona menos no interesse da menor envolvida do que em função das metas próprias de tudo que é burocrático nas agências de controle social. Nesta altura, aquela específica criança já não tem a menor importância. Começa aí a lenta agonia de todos, sobretudo a dela própria, nas complicadas investigações que já começaram e levarão a lugar nenhum, quando muito ao ponto de partida, o erro da opção pedagógica. Nos velhos tempos da escola risonha e franca, isso teria sido resolvido com uma advertência.
No entanto, o caso de São Carlos evidencia mais um componente da crise da escola e não especificamente daquela escola e daquela professora. A escola desautorizada nas tradições propriamente pedagógicas, no confronto das novas tecnologias que com ela disputam precedência e autoridade. A associação entre escola cada vez mais frágil e internet cada vez mais poderosa tem produzido deformações na educação, sob a fantasia do acesso fácil ao conhecimento respeitável. Tarefas escolares podem ser "cumpridas" mediante simples recortes e colagens, sem esforço intelectual do aprendiz e sem aprendizado. Já se disse que a internet aceita tudo. Pode ser um poderoso instrumento de educação, na difusão da informação, da arte, da literatura e da ciência. E pode ser um poderoso instrumento de perversão, até na fraude em relação aos deveres escolares e não apenas em relação ao episódio que motiva este comentário.
As tecnologias de comunicação instantânea tornaram-se acessíveis a qualquer um, tanto ao professor seguro quanto ao professor ingênuo, tanto ao aluno ancorado na estrutura da família quanto ao desprotegido. O computador pessoal, que revolucionou o acesso à informação e o cotidiano dos processos interativos, revoluciona, sim, a vida social, altera padrões de sociabilidade, aniquila valores sociais e inaugura valores invasivos, permanentemente provisórios. Essa a grande e complicada mudança. Os valores consolidados pela longa duração da vivência social vão sendo substituídos por valores de ocasião. Os relacionamentos são descartáveis e deletáveis. O verossímil está ocupando o lugar do verdadeiro. O computador tornou-se meio de violência contra nossa já precária concepção de liberdade e de direito, mesmo que seja também um meio de afirmação de nosso direito à opinião própria.
O computador torna obsoleta a velha pedagogia voltada para o primado do bem comum, do direito regulado pelo dever em relação a pessoas de carne, osso e sentimentos. Ele facilita a vida, mas também suprime a alteridade que nos ensina a nos reconhecermos no outro. Somos agora os filhos da solidão profunda que há na alteridade virtual e falsa. De certo modo, está morrendo aquele que nos diz quem somos.
O problema ocorrido em São Carlos nos fala da docente parcialmente privada das referências de um temor preventivo e de segurança, na cautela tão necessária em relação ao desconhecido, ao incerto e não sabido. O caso expõe a desatenção quanto ao que vem antes e depois. Temos visto dolorosos e trágicos episódios de invasão desse território especial do encontro de gerações, que é a escola, pelo imaginário sem referências sociais concretas. Nele não há nem mesmo distinção entre vida e morte, como se viu no caso recente de São Caetano, o de um menino que atirou na professora e descobrindo ali, aterrorizado, que a arma pode matar, matou-se.
Estamos em face do achatamento cultural que há na privação de consciência crítica, na homogeneidade forjada, que suprime a consciência dos perigos reais da promiscuidade viabilizada pela supressão das barreiras protetivas que definem o que é próprio e impróprio. A professora equivocada é ao mesmo tempo vítima dessa nova cultura de falsas equivalências, que embaralha no livre acesso o louvável e o condenável, que deleta o real mediante um simples toque de tecla.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Dia Mundial para a Prevenção do Abuso e da Violência Contra as Crianças e Adolescentes

Depois de 10 anos, o Dia Mundial para a Prevenção do Abuso e da Violência Contra as Crianças e Adolescentes, criado pela WWSF e comemorado todo 19 de novembro, convoca uma coalizão de atores e parceiros internacionais para a campanha de 19 Dias de Ativismo.
De 1 a 19 de novembro, todos os parceiros estão marcando o Dia Mundial com atividades locais ou nacionais, mencionando o Dia Mundial em suas publicações e em seus portais na Internet, assim como distribuindo cartazes, programas educativos e informações, além de criar vínculos com outras associações locais de promoção e de proteção dos direitos da criança.
A meta é transformar a sociedade para mobilizar os agentes de prevenção, a fim de criar consciência e apoio de todos na busca das melhores medidas de prevenção nacional, regional e internacional.
Participe.
Publique no seu blog, no twitter, no face, onde vc puder.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Mensagem da Quarta

"Um dos piores flagelos da humanidade é a intolerância, filha do orgulho, que faz com que nos sintamos melhores, mais aptos e mais inteligentes do que os outros.
A intolerância sempre se volta contra o mais humilde, o mais simples, o aparentemente menos capaz.
Que faz o orgulhoso, quando conclui que seus interlocutores não lhes chegam à altura, quando seus familiares, colegas ou subordinados lhe parecem sem recursos, diante da sua presumível alta capacidade e desempenho?
Humilha, ri ou enraivece-se e exige que todos lhes sigam os pensamentos, as atitudes, que no seu julgar egoísta lhe parecem sempre os mais certos.
Quem lhe garante essa suposta supremacia, essa superioridade? A vaidade, irmã do orgulho.
Achar-se o melhor envaidece a alma menos consciente da sua igualdade perante os semelhantes e da sua pequenez perante Deus.
A cegueira que o intolerante tem é percebida por todos, menos por ele mesmo. E como, quase sempre, o egoísmo e a intolerância andam de mãos dadas, ele nada aceita, não cede, o que lhe pareceria um ato de subordinação.
Mas, pensemos, nós que já fomos ou ainda somos assim, que Jesus, o maior de todos os Espíritos iluminados que desceram a esta Terra para nos esclarecer, nos trazer o verdadeiro sentido de ser, foi também o  mais humilde, mais tolerante, mais benigno, que tudo suportou, tendo a capacidade de, por um gesto, aniquilar, neutralizar seus contendores.
No entanto, Ele nada fez, que pudesse ferir ou magoar, pois sua superioridade verdadeira de nada disso precisava.
E nós, filhos de Deus em início de jornada, achamos que somos maiores e melhores que nossos irmãos, não suportando nada que não seja condizente com o nosso querer, com o nosso pensar.
Ainda temos muito, muito a aprender. E as lições são de acordo com nosso desenvolvimento, passo a passo, como pequenos que trilham seu período de aprendizado, obediente aos mestres, fazendo suas lições, cada vez mais difíceis.
A intolerância, devemos combater com humildade, com fé fervorosa no porvir, acreditando que a vida que nos cabe é a melhor para nós, de acordo com as programações divinas, sentindo a igualdade com todos os seres que convivemos, em qualquer lugar, no lar, no trabalho, nas amizades e no aprendizado da palavra do Cristo.
Sigamos, irmanados e sempre compreendendo que nós, humanos, somos todos iguais, apenas mais ou menos adiantados nas séries, desta grande escola que é o viver.
Amigos queridos, amparemo-nos uns aos outros e agradeçamos sempre a Deus, pelas oportunidades sublimes e pelas chances constantes que temos, para que não tropecemos nas pedras do caminho e para que possamos galgar os degraus da escada que nos levará ao mais alto.
Paz a todos e continuem sempre perseverando e ao cair, levantem-se novamente, ao errar peçam perdão humildemente e recomecem a lição." 
Psicografada por médium na Casa do Caminho

sábado, 1 de outubro de 2011

Acompanhada de mim


Acostumada a risadas, filhos à partir das 6h30, telefone, computador ligado às redes sociais, hoje estou só.
Não, na verdade estou comigo, coisa rara no meu dia a dia. Só porque esse não é o universo que almejo.
Só sei viver em grupo.
Penso melhor conversando com alguém.
Se triste, preciso dos filhos, da família e dos amigos.
Alegre, coisa mais freqüente, preciso deles e do mundo.
Só que hoje, agora à noite, é um prazer não ter ninguém nem perto. Não precisar falar nem ouvir.
Sei lá quem. Nem sei também porque.
Silêncio, nem a pau! Aí já é demais.
Na TV, o show do Skank me leva para o alegretto e me dá vontade de escrever. Foi a relação deles com a platéia do Rock in Rio que me animou a dividir essas horas sozinha.
Coisa rara.
Mas tá uma delícia.
De verdade.
Nunca pensei que acharia tão bom não ter alguém por perto.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Felicidade?

Tem dias que, ao sair da cama, a gente se sente feliz.
Sem saber porque.
É o coração que parece bater mais...as músicas aparecem facilmente, vindas lá do baúzão da memória. E dá vontade de cantar.
Não é paixonite, não. rssss Seria até bom que fosse. Mas essa alegria, essa felicidade que acordou hoje, comigo, não tem porções de ansiedade, de dúvidas, de expectativas. Ela está em estado puro. Acho!
Já tive esse despertar em outros dias mas, só hoje percebi como ele é "resistente" e solitário.
É, solitário mesmo! Ninguém, aparentemente, o provocou. Não preciso compartilhar para prorrogar essa sensação.
O que eu queria mesmo, era conhecer sua origem. Lembrar de onde a felicidade partiu para voltar mais vezes lá. Para buscar essa emoção com maior frequencia.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Casa Arrumada

Casa Arrumada
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)

Casa arrumada  é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa
entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um
cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os
móveis, afofando as almofadas...
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras
e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições
fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante,
passaporte e vela de aniversário, tudo junto...
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos...
Netos, pros vizinhos...
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca
ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias...
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...
E reconhecer nela o seu lugar.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Decisão de juiz

Passamos, recentemente, por uma situação parecida. Por uma das irmãs Maria, ser micro empresária, tivemos que pagar todas as taxas e impostos do inventário do meu pai, falecido. Nem ela, nem as outras 2 Marias tinham condições de pagar por tudo. Por isso mesmo, a advogada está até hoje sem receber seus honorários. Aguarda a venda da casa, único bem do pai dentista e da mãe professora, para receber por seu trabalho.

Um menino pobre perdeu o pai, marceneiro, num atropelamento de moto. Ajuizou ação de indenização contra o atropelador, pedindo pensão de um salário mínimo por mês. Em primeira instância, o juiz negou a justiça gratuita, por achar que o advogado constituído seria prova de condições de arcar com as custas.


Então, o desembargador proferiu seu voto no Agravo, e então tive de volta minha esperança que, apesar de tudo, ainda existem pessoas que realmente valem a pena neste mundo, mesmo quando têm o poder em suas mãos.

Acho que vale a pena perder alguns minutos para ler o que decidiu o relator, pois aí sim podemos ter esperança em algum futuro melhor:

“É o relatório.
Que sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro - ou sem ele -, com o indeferimento da gratuidade que você perseguia. Um dedo de sorte apenas, é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por natureza, não costuma proporcionar. Fez caber a mim, com efeito, filho de marceneiro como você, a missão de reavaliar a sua fortuna.
 
Aquela para mim maior, aliás, pelo meu pai - por Deus ainda vivente e trabalhador - legada, olha-me agora. É uma plaina manual feita por ele em paubrasil, e que, aparentemente enfeitando o meu gabinete de trabalho, a rigor diuturnamente avisa quem sou, de onde vim e com que cuidado extremo, cuidado de artesão marceneiro, devo tratar as pessoas que me vêm a julgamento disfarçados de autos processuais, tantos são os que nestes vêem apenas papel repetido. É uma plaina que faz lembrar, sobretudo, meus caros dias de menino, em que trabalhei com meu pai e tantos outros marceneiros como ele, derretendo cola coqueiro - que nem existe mais - num velho fogão a gravetos que nunca faltavam na oficina de marcenaria em que cresci; fogão cheiroso da queima da madeira e do pão com manteiga, ali tostado no paralelo da faina menina.
 
Desde esses dias, que você menino desafortunadamente não terá, eu hauri a certeza de que os marceneiros não são ricos não, de dinheiro ao menos. São os marceneiros nesta Terra até hoje, menino saiba, como aquele José, pai do menino Deus, que até o julgador singular deveria saber quem é.
 
O seu pai, menino, desses marceneiros era. Foi atropelado na volta a pé do trabalho, o que, nesses dias em que qualquer um é motorizado, já é sinal de pobreza bastante. E se tornava para descansar em casa posta no Conjunto Habitacional Monte Castelo, no castelo somente em nome habitava, sinal de pobreza exuberante.
Claro como a luz, igualmente, é o fato de que você, menino, no pedir pensão de apenas um salário mínimo, pede não mais que para comer. Logo, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, o que você nela tem de sobra, menino, é a fome não saciada dos pobres.
 
Por conseguinte um deles é, e não deixa de sê-lo, saiba mais uma vez, nem por estar contando com defensor particular. O ser filho de marceneiro me ensinou inclusive a não ver nesse detalhe um sinal de riqueza do cliente; antes e ao revés a nele divisar um gesto de pureza do causídico. Tantas, deveras, foram as causas pobres que patrocinei quando advogava, em troca quase sempre de nada, ou, em certa feita, como me lembro com a boca cheia d'água, de um prato de alvas balas de coco, verba honorária em riqueza jamais superada pelo lúdico e inesquecível prazer que me proporcionou.
 
Ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos...
Enfim, menino, tudo isso é para dizer que você merece sim a gratuidade, em razão da pobreza que, no seu caso, grita a plenos pulmões para quem quer e consegue ouvir.
Fica este seu agravo de instrumento então provido; mantida fica, agora com ares de definitiva, a antecipação da tutela recursal.
 
É como marceneiro que voto.
JOSÉ LUIZ PALMA BISSON - Relator Sorteado”
Se alguém tiver dúvida sobre a originalidade do processo, aqui está o voto, devidamente caracterizado:
Com isso, minha semana fica mais feliz, por saber que alguém que tem o comando ainda pode nos dar esperanças.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Leia até o fim e pense sobre tudo que voce comprou este mes

ANÁLISE SOCRÁTICA DOS TEMPOS ATUAIS
> FREI BETO
>
>
> Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e
> perguntei: 'Não foi à aula?' Ela respondeu: 'Não, tenho aula à tarde'.
> Comemorei: 'Que bom então de manhã você pode brincar dormir até mais
> tarde'. 'Não', retrucou ela, 'tenho tanta coisa de manhã...' 'Que
> tanta coisa?', perguntei. 'Aulas de inglês, de balé, de pintura,
> piscina', e começou a elencar seu programa de garota robotizada.
>
> Fiquei pensando: 'Que pena, a Daniela não disse: 'Tenho aula de meditação!'
>
> Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente
> equipados, mas emocionalmente infantilizados.
>
> Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis
> livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de
> ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas
> me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.
>
> Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: 'Como estava o defunto?'.
> 'Olha uma maravilha, não tinha uma celulite!' Mas como fica a questão
> da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?
>
> A palavra hoje é 'entretenimento' ; domingo, então, é o dia nacional
> da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá
> e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.
>
> Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de
> que felicidade é o resultado da soma de prazeres: 'Se tomar este
> refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este
> carro, você chega lá!' O problema é que, em geral, não se chega! Quem
> cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um
> analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.
>
> O grande desafio é começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse
> condicionamento globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se
> viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são
> indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.
>
> Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Na Idade Média, as
> cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil,
> constrói-se um shopping Center. É curioso: a maioria dos shoppings
> centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não
> se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de
> domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há
> mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...
>
> Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela
> musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas
> aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por
> belas sacerdotisas.
>
> Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar
> cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial,
> sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se
> sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia
> pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo
> hambúrguer do Mc Donald...
>
> Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas:
> 'Estou apenas fazendo um passeio socrático.' Diante de seus olhares
> espantados, explico: 'Sócrates, filósofo grego, também gostava de
> descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando
> vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:
>
> - "Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para
> ser feliz !"

terça-feira, 5 de abril de 2011

MISS IMPERFEITA SOMOS NÓS

MISS IMPERFEITA
 
 
      (Texto de Martha Medeiros) 

     'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado,  decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

     E, entre uma coisa e outra, leio livros.

     Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

     Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

     Primeiro: a dizer NÃO.

     Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

     Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

     Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..

     Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

     Você não é Nossa Senhora.

     Você é, humildemente, uma mulher.

     E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

      Tempo para fazer nada.

     Tempo para fazer tudo.

     Tempo para dançar sozinha na sala.

      Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

     Tempo para sumir dois dias com seu amor.

     Três dias..

     Cinco dias!

     Tempo para uma massagem.

     Tempo para ver a novela.

     Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

     Tempo para fazer um trabalho voluntário.

     Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

     Tempo para conhecer outras pessoas.

     Voltar a estudar.

      Para engravidar.

     Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

     Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

     Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

      Existir, a que será que se destina?

     Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra..

     A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

     Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

     Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

     Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
      Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

     Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
     Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

     E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'

     Martha Medeiros - Jornalista e escritora

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cuidado com o que fala

ASNO

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala. Ordena o professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.
Moral da História:
A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Ele está onde e quando a gente menos espera!

Só observando ! 

O padre de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar.
A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central.
O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora. Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia. Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.
 A curiosidade do padre crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali.
O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim.
 Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, queficava apenas alguns momentos  porque a fábrica era longe dali.
E disse a oração que fazia:
'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias.
Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'

O padre, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse.
'É hora de ir' - disse Jim sorrindo.
Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.

O padre ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes.
Teve então, um lindo encontro com Jesus.
Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem...
'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não  sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias..
Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
Certo dia, o padre notou que Jim não havia aparecido. Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo. Durante a semana em que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante.
A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada!
Ao encontrá-lo, o padre colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira: - Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!
Parecendo surpreso, o velho virou-se
para o padre e disse com um largo sorriso:

- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz:
"Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias.
Agora sou eu quem o está observando... e cuidando!
"


terça-feira, 1 de março de 2011

É que EU GOSTO DE MPB!

Estou ouvindo http://www.radio.usp.br. No computador.
E aí, me lembro do desconsolo que sinto todas as manhãs quando sou obrigada a ouvir música sertaneja. As rádios de São Carlos, entre 6h e 7h só tocam esse estilo de música.
Tudo bem que na Capital da Tecnologia o número de amantes e simpatizantes da música sertaneja é grande. Isso é evidente nos shows. Mas, numa cidade com 220 mil habitantes, com milhares de universitários, não é possível que TODOS os ouvintes gostem só de sertanejo e pop rock.
É, depois das 8h TODAS as rádios só tocam sertanejo e pop rock que ultimamente tem recebido várias denominações diferentes.
Olha, to longe de ser crítica de música. Nem pretendo dizer o que é boa música e o que não é.
É que EU GOSTO DE MPB!
Em poucas horas do dia é possível encontrar um ou dois programas de flash back, que virou moda por aqui. Mas eles dão absoluta preferencia para os sucessos internacionais do passado. Música brasileira NEM PENSAR.
Fico imaginando se as emissoras de rádio, quando contratam pesquisa de opinião não buscam os nixos não atendidos, as preferencias musicais de públicos com idades, cultura, interesses diferentes.
Pelo que pude apurar, as rádios só querem saber o IBOPE de sí e das concorrentes e, aí quase me mato, "cupiam" o que dá certo nas outras.
Por isso que agora TODAS tocam sertanejo para acordar os são-carlenses.
É uma pena. Desligo o rádio ou, como faz minha irmã que acaba de mudar de Sampa para cá, ouço os jornais da tv e das rádios da capital, já que aqui nem jornalismo local é possível ao acordar.
As AMs quando tem jornalismo nesse horário falam do que acontece MUITO longe daqui. Notícias locais SÓ DEPOIS das 7h. TODAS usam os mesmos horários.
Chega de mesmice.
Ou, verão os anunciantes cada vez mais nos sites. O público já está migrando. Rapidamente.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

é sempre tempo de mudar

A falta de tempo para colocar "no papel" aquilo que vai a mente, tem me colocado na posição de "reprodutora" (hihihihi). Assim, segue outro texto que me foi enviado por e-mail e que achei muito lgl.
A vida nunca é exatamente igual. e, por isso mesmo, temos chances, oportunidades de mudar. É preciso apenas aproveitar para melhorar e fazer o nosso dia a dia mais feliz.
Então, preste atenção:

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, que assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou.
É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. É bom ficar bravo com Deus. Ele pode suportar isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Pesquisadores da Universidade de Toronto, Canadá, e da Universidade Carnegie Mellon na Pensilvânia (EUA), chegaram à mesma conclusão em suas análises: ganhar o prêmio de Melhor Atriz pode ser bom para a carreira, mas é péssimo para o casamento.
Só atriz. Ator, não. Porque será?
Foram observados, pelas duas equipes, padrões conjugais em todos os ganhadores de Melhor Ator e Melhor Atriz entre 1936 e 2010. A grande conclusão foi que a glória de ganhar um Oscar de Melhor Atriz geralmente inicia um processo de divórcio. Foi descoberto que ganhar o Oscar está associado a um grande risco de separação para as atrizes, mas não para atores.
A curiosa pesquisa também aponta que as indicadas (apenas as indicadas, não as vencedoras) ao prêmio correm o mesmo risco, mas em uma proporção mais segura. O risco é 1,68 vez menor.
Será que a situação de "superioridade" feminina corrói até os casais da ribalta?
No cotidiano é fácil perceber esse tipo de problema sempre que, por qualquer motivo, a mulher se destaca mais do que o homem.
É comum ouvir coisas do tipo: "Voce chama atenção demais", mesmo não tendo silueta perfeita.
É...um dia ainda seremos realmente iguais.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Um pé de que?

Na página do Julio Peronti, no facebook, uma conversa poética, criativa e divertida.
Vá até o fim, pq depois das autorizações deu um pé de web e a coisa continuou.
Veja só:
Um pé de quê? Que árvore frutífera você tem em casa?