sábado, 9 de outubro de 2010

Um interessante raciocínio

As verdadeiras crateras da grande extinção dos dinossauros

 Por Ricardo Pires de Oliveira - engenheiro/Rio Claro-SP

Dizem que a cratera formada pelo meteoro responsável pela extinção dos dinossauros seria a cratera Chicxulub, loclizada na Península de Yukata, no Golfo do México, com
180 km de diâmetro.















Porém, se analisarmos a Terra vista do Google Earth, percebe-se claramente que existe naquelas imediações uma cratera muito maior, que praticamente definiu todo o relevo do fundo do mar da região do Caribe.
 As imagem acima mostram claramente a depresão causada por um agente externo. Há uma
linha de 180 km na península de Yukatan, enquanto a cratera central tem linha de 500 km, a cratera intermediária tem 750km, e a cratera externa tem 900 km. As partes mais escuras do fundo do mar naquela região chegam no Google Earth a mais de 8000 km de profundidade.
As imagens ampliadas da Península de Yukatan mostram o relevo plano da região, e como rferência de distância a linha de 180km.
                                                                 A península de Yukatan

A proporção da verdadeira cratera na crosta terrestre, comparada o tamanho da cratera de Chicxulub.

OUTRA MEGA CRATERA QUE PODE TER CAUSADO UMA GRANDE EXTINÇÃO EM NOSSO PLANETA

E não é só a cratera do Caribe que pode ser a verdadeira causadora da Grande
Extinção. Uma cratera na Antártica parece ser também muito mais provável como
causa de extinção em massa do que as até então descobertas. Esta definiu a
formação da península da Antártida e da Terra do Fogo.


Ampliada, a imagem abaixo não deixa dúvidas quanto à colossal dimensão da
depressão no fundo do oceano, cuja linha em destaque tem comprimento de 500
km.

Existem, portanto, evidências claras de que as crateras descobertas até agora
podem não ser as verdadeiras testemunhas de cataclismas que causaram grandes
extinções de fauna e flora em nosso Planeta.
Em anos recentes, muitas outras crateras como o de Chicxulub foram descobertos,
como a cratera Silverpit no mar do Norte da Grã-Bretanha (com 20 km de diâmetro), a
cratera Boltysh na Ucraina (24 km de diâmetro), a cratera de Eagle Butte em Alberta,
Canadá (com cerca de 10 quilômetros de diâmetro) e a cratera de Vista Alegre no
sul do Brasil (com 9,5 quilômetros de diâmetro) ambos muito menores que o de
Chicxulub mas pareceram ter sido causados no mesmo período. Isto conduziu à
teoria de que o impacto de Chicxulub foi apenas um dentro de um evento de
múltiplos impactos. Outra possível cratera formada ao mesmo tempo pode ser a
cratera Shiva, situada sob o oceano Índico, a oeste de Bombaim, Índia.
Todas essas crateras podem ser oriundas de “estilhaços” de grandes colisões. Isso
explicaria ainda outras dúvidas das teorias da extinção dos dinossauros, como a que
sugere que uma chuva de cometas, e não meteoros, teria atingido a Terra,
causando efeitos semelhantes ao do cometa que atingiu o céu da Sibéria em 1908,
que destruiu tudo em uma área de 1600 km de diâmetro.
Enfim, se as depressões do Caribe e da Antártida não forem devidas à queda de
gigstescos meteoroa, são regiões do fundo do mar totalmente fora do padrão do
restante dos mares do globo terrestre, como se vê nas imagens a seguir.

                               Ranhuras do deslocamento da América do Sul em relação à África


                                 Ranhuras do deslocamento da América do Sul em relação à África

                              Ranhuras do deslocamento da América do Norte em relação à Europa

 
                             Ranhuras do deslocamento da América do Norte em relação à Europa

 
                           Ranhuras do deslocamento da América do Norte em relação à Ásia


                           Ranhuras do deslocamento da América do Norte em relação à Ásia


                                                                 O fundo do Pacífico

                                                          O fundo do Oceano Índico

                                                            O fundo do Oceano Índico

                    A grande cratera no fundo do Caribe, demonstrando que esse relevo é incompatível com o
                                           restante do relevo oceânico do globo terrestre.

TEORIA DA PLACAS TECTÔNICAS ou DERIVA CONTINENTAL
A teoria das placas tectônicas ou da Deriva Continental afirma que os atuais continentes
foram criados pelo deslizamento de grandes placas tectônicas, que se separam de uma
grande área ou megacontinente denominada Pangea. Havia um superoceano, que originou
o atual Oceano Pacífico.


Analisando-se as imagens do fundo do Oceano Pacífico a impressão é de que também ali as placas se afastaram, pois se tivessem se aproximando haveria uma cordilheira submarina devido à compressão de uma placa contra a outra.
Se todos os continentes estiverem se afastando, o que pode estar ocorrendo com a Terra é um processo de aumento de diâmetro, tal qual uma “tangerina”, onde os gomos se
afastariam uns dos outros conforme aumentasse o diâmetro da mesma.
Essas duas observações foram possíveis graças à tecnologia revolucionária do Google
Earth, que nos proporciona uma nova forma de ver e entender nosso querido Planeta Terra.