sábado, 29 de maio de 2010

Vamos assumir nossas responsabilidades

Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..."

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A Grécia e os aposentados brasileiros

O pequeno país com cerca de 11 milhões de habitantes gastou mais do que podia na última década, pediu empréstimos pesados e deixou sua economia refém da crescente dívida. Os gastos públicos foram às alturas e os salários do funcionalismo praticamente dobraram. Enquanto os cofres públicos ficavam vazios a receita era atingida pela alta evasão de impostos, prática generalizada no país.
Alguém já ouviu história parecida?
E qual a proposta governamental grega? reduzir deficit para 8,7% em 2010, e para menos de 3% até 2012. E para chegar a esse ponto o Parlamento grego aprovou um pacote de medidas de austeridade para economizar 4,8 bilhões de euros que inclui, claro, congelar os salários do setor público e aumentar os impostos, e ainda anunciou o aumento do preço da gasolina.
Calma, o presente de grego fica ainda maior. O governo ainda pretende aumentar a idade para a aposentadoria em uma tentativa de economizar dinheiro no sistema de pensões, já sobrecarregado.
Soou conhecida essa medida?
Aqui já tivemos ambiente semelhante ao grego e não faz tanto tempo assim. Talvez por isso mesmo o presidente Lula tenha ficado tão interessado em ajudar a Grécia.
Tomara que os gregos aceitem a colaboração parcialmente, já que nossos aposentados continuam sendo vítimas de mudanças constantes nas regras previdenciárias, sempre com a desculpe de que o INSS está falido.
Não por causa dos benefícios, óbvio. É mais provável que por culpa dos grandes devedores que NUNCA são cobrados já que constroem pontes e estradas, contratam para as colheitas e produzem vários produtos exportados. Responsabilidade também dos administradores públicos que não se preocupavam em controlar os registros de trabalhadores, os pedidos de aposentadorias e o pagamento desses benefícios.
Tem muito médico do INSS atestando incapacidade sem necessidade e deixando para trabalhar quem não vai mais conseguir emprego por ter se tornado deficiente.
Organização, planejamento e fiscalização continuam não sendo prioridades nos diferentes níveis do poder público.
E, por isso, os aposentados sofrem com reajustes mínimos em suas aposentadorias.
Tome cuidado. Você ainda será um deles!

Família dividida pelo futebol


(escrito na noite do jogo entre Corínthias x Flamengo


A mesma casa, a mesma sala. O mesmo televisor ligado na mesma emissora que pelo menos 80% dos outros aparelhos similares das regiões onde há medição de IBOPE no Brasil.
Mas, os sofás eram diferentes na noite de quarta-feira (5). Não só pela comodidade, mas principalmente porque torcíamos por times diferentes.
Mãe e filho de famílias do Palestra Itália, o time “maledeto” que, nos pênaltis nessa mesma noite, perdeu para o Atlético Goianiense. Nessa hora sofremos juntos.
Nos dividimos quando resolvemos assistir ao jogo do Gordo contra Wagner Love. Por que? Hora, porque na manhã seguinte esse seria o grande assunto em qualquer lugar, principalmente na escola.
Bom, palmeirense eu sou, mas antes sou paulista e não iria torcer prá carioca nenhum.
O filho, muito bravo, disse ser antes palmeirense e, vibrar com os corinthianos era algo inimaginável. Os scrapts e emoticons do MSN já estavam preparados para comemorar os gols do Flamengo.
Uma divisão difícil de entender afinal, meu filho foi criado por mim, ouve minhas orientações (ou não), conhece muito bem meus conceitos morais e sociais. Então, como ele pode achar que a torcida por um time é mais forte do que a defesa dos nossos limites territoriais?
Nós, paulistas, marcamos antes. Foi gol contra, mas Ronalducho comemorou e os corinthianos de São Carlos também. Dá-lhe fogos de artifício.
Me perguntei, outra vez por que a rivalidade entre clubes poderia ser maior que as divergências geográficas.
Tudo bem que não me lembro de ver ninguém aqui torcendo pela Ferroviária!
Bons foram os tempos da Revolução Constitucionalista.
Eu acho! Ou não?
Bom, quando o Flamengo marcou o primeiro gol, no segundo tempo a parte da família que ainda estava acordada achou que já era hora de, como bons plameirenses, deixar essa história toda de lado e ir dormir. Até porque o cérebro tinha que estar desperto para as piadinhas e brincadeiras do dia seguinte.
Ruim prá nós que perdemos nos pênaltis.