sábado, 1 de outubro de 2011

Acompanhada de mim


Acostumada a risadas, filhos à partir das 6h30, telefone, computador ligado às redes sociais, hoje estou só.
Não, na verdade estou comigo, coisa rara no meu dia a dia. Só porque esse não é o universo que almejo.
Só sei viver em grupo.
Penso melhor conversando com alguém.
Se triste, preciso dos filhos, da família e dos amigos.
Alegre, coisa mais freqüente, preciso deles e do mundo.
Só que hoje, agora à noite, é um prazer não ter ninguém nem perto. Não precisar falar nem ouvir.
Sei lá quem. Nem sei também porque.
Silêncio, nem a pau! Aí já é demais.
Na TV, o show do Skank me leva para o alegretto e me dá vontade de escrever. Foi a relação deles com a platéia do Rock in Rio que me animou a dividir essas horas sozinha.
Coisa rara.
Mas tá uma delícia.
De verdade.
Nunca pensei que acharia tão bom não ter alguém por perto.

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