terça-feira, 24 de abril de 2012

Quem não conhece, não deveria elogiar nem criticar.


Recebi um e-mail com o que deveria ser uma piada. No texto, um prédio em chamas, destrói e mata famílias inteiras. Só sobrevivem os moradores do 4º andar, onde supostamente moravam profissionais liberais, funcionários públicos que não morreram porque estavam trabalhando. O restante dos moradores era de beneficiados por programas de complementação de renda.
Primeiro acho muito estranho alguém rir com a morte de outro ser humano. Depois, tenho a certeza que o autor dessa grosseria tinha como verdadeiro objetivo a crítica político partidária. Os que assumem prá sí essa posição com outros objetivos, querem seus próprios problemas resolvidos. E não o dos outros.
Quem recebe Bolsa Família não é vagabundo. As famílias de presidiários não tem culpa do comportamento dos pais. E achar que os descendentes daqueles que defenderam a democracia são aproveitadores é uma agressão a todos os homens e mulheres que nos garantiram a condição para vivermos numa democracia, possibilitando a SUA liberdade de dizer e escrever o que pensa.
É também uma ofensa grave colocar todos no mesmo balaio.
Se todo sem terra é falso, só quer vender as terras depois, então todos os advogados esticam o processo só para ganhar mais.
Já que todo beneficiário de programa de complementação de renda prefere ficar desempregado, então todo profissional liberal não tem emprego fixo para poder trabalhar meio período e cobrar dobrado a hora para garantir um bom vencimento no final do mês.Seria isso?!
Nem todos os jornalistas são sensacionalistas.
Nem todo cientista tem bom senso.
O que dizer das Prefeituras e Governos de Estado que liberaram grandes empresas do pagamento de taxas e impostos, acreditando em vagas de emprego e agora se deparam com a mecanização das linhas de montagem? 
E depois disso, onde conseguir a verba para o serviço de saúde?
Prefiro viver num país em que o poder público faz alguma coisa prá reduzir a pobreza do que ter ajudado a eleger representantes que só pensam em asfaltar bairros nobres e garantir o abastecimento de água onde moram apenas os bacanas.
Já disse aos meus filhos: “Se um pai não consegue atender as mínimas necessidades de seus filhos, em desespero ele pode errar. E quem fez vistas grossas para a miséria dessa família vai, cedo ou tarde, arcar com as conseqüências.”.
Pense nisso quando for votar. As misérias humanas são responsabilidade de todos nós.
O político tem que pensar na cidade. Nos ricos e nos pobres. Nas grandes e pequenas empresas. Caso contrário, se instalará o caos europeu. Países só exploraram as colônias e agora não sabem o que fazer sem mercado consumidor onde minimizar sua crise econômica. eles cuspiram prá cima.
Para encerrar, a notícia que li hoje sobre a família mais inteligente da Inglaterra.
Chamados carinhosamente de prodigios britânicos, os irmãos de 9 anos de idade chamaram a atenção do mundo acadêmico ao gabaritarem o exame avançado de Matemática da Universidade de Cambridge. Eles são os alunos mais jovens a passarem no teste!
Os pais de Paula e Peter são nigerianos que imigraram para a Inglaterra há 30 anos e, curiosamente, prodigismo não é algo novo na família. Os três filhos mais velhos do casal também são superdotados.
A filha mais velha, Anne-Marie, tem 20 anos, mas aos 13 anos ganhou uma bolsa do governo britânico para fazer curso de graduação, ela agora está, sem dúvidas, estudando na mais renomada escola de medicina nos Estados Unidos, Universidade Johns Hopkins, em Baltimore.
Christiana, 17, é a mais nova aluna a entrar num curso de graduação aos 11 anos de idade. A filha caçula, Samantha, de 12 anos, passou em dois exames de duas rigorosas escolas de ensino médio quando tinha 6 anos de idade. Ela orientou os gêmeos para passarem no teste de matemática do ensino secundário, quando também tinham seis anos.
O pai orgulhoso, nega que haja qualquer gênio particular em sua família. Ele credita o sucesso de seus filhos ao programa de educação para jovens desfavorecidos (PÚBLICO).
"Cada criança é um gênio", disse ele. "Depois de identificar o talento de uma criança é colocá-lo no ambiente que irá nutrir esse talento, então o céu é o limite”

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