quarta-feira, 21 de abril de 2010

A praça é do povo com menos de 18 anos!



No cinema não dá prá ir todo dia.
Nas boates só se entra depois dos 18 anos completos.
Nos bares é preciso consumir e a mesada é curta.
Nas lanchonetes vale a mesma máxima acima.
A TV não tem programação nos finais de semana que valha nem prá adulto quem dirá prá adolescente.
Então, eles foram para o lugar óbvio: a praça pública.
Primeiro a da XV, A Popular entre todas as áreas públicas da cidade. Mas os vizinhos se incomodaram com os problemas de tantas crianças adultas e a polícia encerrou a festa.
Depois, “a praça dos pombos” como os adolescentes chamam a Coronel Salles, principalmente por grupos GBTL. Porque o espanto? Sim, é grande o número de adolescentes que já se sabe homossexual, bissexual e os que vivem muito bem entre esses grupos.
E agora? Depois da briga entre grupos (pasmem, por causa de mulher!) na última sexta-feira, para onde eles vão?
A praça da pista de skate, no Santa Felícia, fica dia e noite ocupada. Mas, além de ser longe do centro, atende o grupo de adolescentes que pratica esse esporte.
Até agora o poder público, as entidades organizadas para atender exatamente esse público e a sociedade não fizeram qualquer movimentação para que os pré e os adolescentes são-carlenses tenham onde se encontrar e possam se divertir nos finais de semana.
Essa fatia da população só é lembrada quando políticos e profissionais especializados discutem a responsabilidade criminal aos 16 anos, a Fundação CASA, o NAI...Mas propostas para que essas meninas e meninos não cheguem a tanto até agora, NADA!
E antes que uma desgraça aconteça, as autoridades precisam ficar atentas: é enorme o número de bares e lanchonetes que vendem, sem constrangimento algum, bebida alcoólica para os menores de 18 anos de idade! O SAMU que o diga!
Dar ocupação para essa moçada é tão importante quanto dar educação e formação profissional. Aliás, educação, cultura e entretenimento são direitos do cidadão e, esse pessoal tem tido participação ativa, principalmente ao votar.
Então, sem orientação eles vão mesmo ocupar e criar suas próprias regras e códigos. E quem for mais esperto que a sociedade organizada, pública ou não, vai aproveitar e “cuidar” dos adolescentes. Não se esqueçam que os “meliantes” já são especialistas nisso.

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